Todos se agitam pois a introdução de 2001 está
ecoando no Viva Maria, a hora está chegando. Clique na foto
Edson entra no palco ao som de That's All
Right. Começa um dos melhores shows de 2003.
O Viva Maria lotou todas as mesas e deixou
a atmosfera completamente favorável
para o grande show!!!!!!!!
Dentre os convidados estava
Nilson Rego o mais novo Colunista do site Elvis
Triunfal, veio do Rio de Janeiro especialmente para assistir o
show!
A TCB Virtual Brazillian Band ca-
prichou na figuração para deixar o show ainda
melhor. A banda é formada por Tiziu, Marcelo Neves,
Laerte e Priscilla (filha de Edson
Galhardi)
Interação total da platéia presente, Ed- son
distribuiu e ganhou presentes du- rante o show!
Edson se prepara para
abandonar o palco no final do show. Enquanto isso os aplausos não
cessam!
Edson
comentou que estava nervoso no início do show, mesmo assim realizou um
ótimo show. No final saiu de forma Triunfal do
palco!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! |
"THE WONDER OF EDSON
GALHARDI"
* Follow that dream *
By Nilson Rego
Assisti, em 28/12/2003, em São
Paulo, capital, ao mais emocionante e competente espetáculo/homenagem
de um artista a ELVIS PRESLEY; ao menos ao meu ver. Refiro-me à
apresentação do ótimo EDSON GALHARDI, no excelente VIVA MARIA.
Apoio e divulgação: GANG´ELVIS!
Gostaria
de dividir com o dileto grupo algumas impressões dos momentos
inesquecíveis:
1-
É necessário e justo que se diga que
Galhardi é, antes de tudo, um grande artista, que coloca seu enorme
talento e carisma à causa PRESLEYANA. Sua diferenciada tessitura vocal;
primorosas afinação, extensão, emissão e respiração – aliadas à
bela figura -, o permitiriam desenvolver próspera carreira solo e/ou
homenagear a quem se dispusesse. Portanto, seu tributo ao ELVIS não é
uma contingência, uma circunstância ou oportunidade, mas uma sincera e
comovente homenagem ao seu ídolo e a todos nós;
2-
É enorme sua superioridade em relação a
qualquer cover nacional ou internacional, inclusive por
aspectos para muito além dos musicais. Vejamos: sua humildade e
despretensão são sinceras; sua generosidade é madura; seu humor,
refinado e inteligente; sua performance é elegante; suas
habilidade, versatilidade e sensibilidade, enormes;
3-
Galhardi
concilia e dosa emoção e técnica de maneira surpreendente, entrega-se
integralmente ao seu personagem, incorpora a alma de seu ídolo; SEM
ENTRETANTO PERDER-SE DE SI. É tarefa
dificílima!
4-
Edson
Galhardi apresenta-se muito bem acompanhado. Seu baterista, além de hábil
e antenado, porta uma alegria rara. Seu guitarrista, grande ator, simula
reproduzir os primorosos fraseados harmônicos de James Burton com
destreza, parecendo até acrescentar sutileza interpretativa própria e
deliciosa. Impressionou-me. Marcelo Neves é um capítulo à parte: não
obstante o trabalho fenomenal desenvolvido no site e
receber-nos a todos com grande carinho e atenção, ainda reúne forças
para pilotar o teclado com impressionante criatividade e simpatia.
Isso
tudo virtualmente, pois dublam – ótimos - playbacks; o que torna o
ser convincente muito mais difícil. JUST PRETEND! A completar a
equipe, Priscilla, linda filha de Edson, é presença tão comedida
quanto fundamental; quer nos backing vocals, quer na
assistência de palco. Charlie Hodge morreria de inveja! Na mesa de som
e luz – ótimas! -, sua diva, musa e inspiração maior, sua noiva
Cirlene, a iluminar-nos com sua beleza e discrição. A propósito:
tivesse conseguido falar tão sinceramente de seus sentimentos à
Priscilla Presley ou Linda Thompson, como Edson o fez ao seu amor,
talvez a vida de nosso ídolo tivesse tomado rumos outros;
5-
O roteiro trazido pelo artista e seu grupo foi um outro ponto alto do
espetáculo. Discorreu, com perfeição - e sem qualquer preconceito,
viva! - entre ótimos carros-chefes preleyanos (That’s all right, All
shook up, Love me tender, Teddy bear, Don´t be cruel, It’s now or
never, etc.); trouxe-nos números mais complexos e sofisticados (Sweet
Angeline – bárbara versão! -, Help me make it through the night, If
you love me, Runaway – homenageando sua filha -, Early morning rain,
Just pretend – bisada com eloquência, adequando seus grandes recursos
vocais às exigências severas da difícil canção e levando o público
ao delírio!); ousando, com precisão e criatividade, em números apenas
eventualmente ou jamais cantados por ELVIS nos palcos (Follow that dream
– bisada e aclamada, com enorme justiça! - e Paralysed - fantástica!).
Pois não obstante, ainda brindou-nos com whisperings de I´ll
remember you, Loving you e outros tantos hits.
WAW!
Pessoalmente, muito tocou-me
a homenagem de EDSON GALHARDI a WALTEIR TERCIANI e sua querida mãe.
Nunca é demais falarmos e homenagearmos Wal; uma vida dedicada ao
ELVIS. Walteir Terciani (que, como eu, já é jovem há muito tempo!)
foi fiel discípulo dos primeiros fã-clubes de ELVIS no Brasil, aonde
já se destacava pela sua competência, devoção e espírito
conciliador. Fundou a GANG ELVIS nos anos 60, legando aos fãs
brasileiros um estatuto então inédito, de respeitabilidade e
visibilidade, enquanto correspondente e amigo direto de GRACELAND,
Parker e dos grandes líderes do mundo preslyano de então. Outros
grupos como o THE PELVIS, fundado por mim - no Rio de Janeiro - e
atuante entre 1974-1979, e o histórico trabalho realizado pela SPEPS
nas duas décadas seguintes, foram enormemente viabilizados e
influenciados pelo seu apoio e prestígio. Walteir Terciani é uma das
mais legítimas e expressivas lideranças presleyanas do mundo e, como
tal, deve ser reverenciado e reconhecido! Aliás, permitam-me
agradecer muitíssimo ao querido Edson pelas gentilezas e deferências
também a mim direcionadas, em seu inesquecível show.Todos
esses aspectos, associados à oportunidade de compartilhar a mesa com
o fantástico ELVINHO e sua noiva adorável; à alegria de rever a doçura
jovem e estonteante da LIVIA; encontrar o não menos radiante MARCOS
ELVIS; reencontrar a inteligência, a perspicácia e o elevado espírito
empreendedor do MARCELO COSTA e tantos outros; fizeram a noite
inesquecível!
Gratíssimo
pela atenção de todos que até aqui chegaram e forte abraço no
realmente grande EDSON GALHARDI; a quem sugiro, para a próxima
oportunidade, a inclusão de "If that isn’t love" e
"Tomorrow never comes" no roteiro. Desconfio que, na sua voz
e interpretação, ficarão igualmente lindas. Aonde estiver, EDSON,
ELVIS, suponho, o aplaude – e aplaudirá - de pé!
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