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LIBERDADE! LIBERDADE! Tanto na GANG’ELVIS desde 1967, como no ELVISTRIUNFAL.COM desde 2002, temos reconhecido e respeitado a liberdade de cada um, assim como queremos que cada um reconheça e respeite o nosso espaço. O ELVISTRIUNFAL.COM, segue os mesmos princípios da GANG’ELVIS, que desde o seu inicio, faz circular entre os correspondentes, via correio, o boletim É TEMPO DE ELVIS, buscando informar noticias, eventos e tudo o mais a que um fanzine se destina, no entanto, queremos esclarecer que as ações entre ambos, são diferenciadas. É TEMPO DE ELVIS, sempre contou com a participação programada de outros fanELVIS, e raramente ocorreram contraposições de ponto de vista, que houvesse necessidade de alguma intervenção. Reconhecemos as limitações de então, e de que o boletim não tinha, assim como não tem a mesma interatividade que hoje a internet oferece. Quando nos preparamos para escrever no papel, a própria natureza da ação provoca um ritual, que te faz pensar, refletir e consequentemente, reescrever o texto, até que esteja a contento. Desta forma o tempo permite observação mais aguçada quanto a forma gramatical, quanto a clareza em expor o objetivo que se quer alcançar, transformando o texto em material inteligível para que todos possam entender. Claro que tudo isso requer certa maturidade, mas em compensação, quando a mensagem é transmitida o percentual para entendimento será elevado. Com a internet, é diferente! Primeiro pelo fato desta interatividade e em especial da facilidade em que se encurta as maiores distâncias, entre os pontos mais longínquos deste planeta, a frações de segundos! A internet transformou o mundo, num pequeno quintal. Acessa-la se tornou prático e automático, parecendo-nos não ter sobrado tempo para pensar e refletir. Escreve-se simplesmente e muitas vezes os dedos ao digitarem as letras no teclado, não acompanham a velocidade do que queremos transmitir, ocasionando então, inúmeros erros, não só gramaticais, mas que deixam de dar clareza ao objetivo, Muitos símbolos são utilizados e alguns com características de pequenas comunidades, não sendo entendido por outros, fazendo então com que as mensagens sejam truncadas por falta de melhor compreensão, pois deixa de expressar o que realmente se deseja, talvez fruto da ansiedade, da pressa. Diferenciado do boletim É TEMPO DE ELVIS, o ELVISTRIUNFAL.COM, criou espaços participativos, com liberdade de manifestação. Não foi criado qualquer meio de controle impossibilitando que mensagens discordantes da filosofia do site, pré-estabelecida e aceita pelos adeptos, fossem postadas. Relembramos que o reconhecimento e o respeito a liberdade de expressão, existe sim, expondo opinião e pareceres, no entanto, tudo deverá ser exercido com muita responsabilidade. Incitar atos, manifestar-se contrariando as diretrizes, as regras pré estabelecidas, não são aceitáveis. Nós convidamos todos a visitarem o site e continuamos a difundi-lo em todos os meios possíveis, convidando as pessoas a acessarem e a participarem, no entanto é bom ficar claro, que não há qualquer obrigatoriedade em permanecer, caso você discorde da nossa linha de raciocínio, das nossas atividades e da forma como agimos. Se gostar, fique. Será para nós um imenso prazer contar com sua presença. Saiba também, que há liberdade sim, mas antes de praticá-la, precisa conhecer as regras. Sinceramente, me importo sim com algumas manifestações, especialmente pelo fato de me colocar no lugar de outros que nos visitam, com objetivo de também participarem e se deparar com fatos expostos que em nada acrescentam no conhecimento da carreira de ELVIS. A minha trajetória de vida, a minha idade e a dedicação ao ELVIS e aquilo que faço em seu nome, não estão em jogo. Eu não preciso de terceiros para gostar de ELVIS e executar um trabalho em seu nome, mas reconheço que tenho encontrado parceiros em diversas áreas e tem sido gratificante poder contar com outros iguais. Percebo também, que 90% ou mais,daqueles que participam das atividades desenvolvidas, acordam com o meu ponto de vista e então,o que tenho a dizer é que se você está se sentido lesado, aborrecido com esta pratica de arbitrariedade, busque um outro site, onde talvez você possa encontrar o espaço que procura. ELVIS’WORLD, 04 de fevereiro de 2006 – Walteir – GANG’ELVIS |
COMPORTAMENTO – ELVISTRIUNFAL.COM – REFLEXÕES Afinal quem somos? Porque julgamos? Eu te agradeço DEUS por ter feito com que ELVIS tocasse meus sentimentos, e daí para frente houve uma transformação total. Após identificar a figura, que apenas com a voz transmitia um sentimento inexplicável, mas que causava uma sensação impar de conforto intimo e bem estar geral, eu me deixei levar. Embora não compreendesse o que as palavras significavam, entendia toda sua extensão e sabia que aquelas músicas todas contavam o universo do meu dia a dia, ou então, assim eu o queria. Eu consegui vislumbrar um outro horizonte, dentro dos milhares que existem. O tempo foi passando e outros horizontes eu fui conquistando. Eu não fui e nem me sinto mutilado, alienado por causa de ELVIS, mas tive sim, uma nova opção, que vibrava, mostrando os caminhos de um mundo novo,e me colocando participativo no processo de desenvolvimento que vivemos. Eu continuei sendo eu mesmo, apenas transformando limites, vencendo barreiras. Dia a dia, a minha busca do meu próprio eu, travava batalhas imensas. Em algumas, perdia o rumo, e chorava comigo mesmo. Curtia só a minha dor, mas nada me fazia afastar da referência maior: E L V I S ! Referência esta, que não me foi ensinada, não foi dada por ninguém, surgiu espontaneamente. A semente brotou no meu coração pelas ondas do rádio e lá o solo era novo e fértil. Ela germinou, cresceu e continua crescendo até os dia de hoje, e assim vai ser para sempre. Em alguns momentos, ocorrem algumas aparas, em outros ela é acariciada e recebe diariamente, ou melhor, em todos os instantes, cuidados especiais, por isso, sempre flori e dá frutos excelentes! Recordo-me de um trecho de um texto de uma peça de teatro que participei nos anos 60, quando concluía o curso de Magistério, e que define de certa forma, a limitação que o regime nos impunha. “...ai, a esterilidade não nos permite parir coisa alguma. Não se sente nem a alegria de dar a luz, nem a tristeza de perder a criança... e tudo isso, apesar de querer...” A conceituação parte do nosso intimo, da nossa personalidade, e ela é formada de acordo com nosso biótipo, com nossa situação social e o meio econômico que fazemos parte. A minha verdade é única e absoluta, mas só para mim. Quem vive um outro contexto, por certo também terá sua própria verdade, mesmo que o tema base seja um só. O entendimento depende muito de articulações e hoje sem qualquer dúvida, nós temos uma gama muito maior de possibilidades para exerce-la, especialmente se compararmos com décadas anteriores. Observe a transformação ao qual participamos ou fomos submetidos, dos anos 50 para cá. Nem sempre estamos dispostos ou disponíveis à participação, mas ela vem, acontece, se estabelece e permanece. As decorrências são muitas e devemos sempre lembrar que somos cada um, modelo único, embora nem sempre autêntico. Somos essencialmente heterogêneos e nos ligamos em frações que se assemelham, por isso, nos aproximamos, mas não somos iguais. As vezes, a verdade absoluta de um fato vivenciado, poderá não atingir o seu próximo, que está envolvido num outro momento e vendo a vida seguir por um outro prisma. Por isso, o mais verdadeiro, quando insiste em sua verdade, esquece-se que os demais não tem qualquer obrigatoriedade de concordar com o que ouve. Acredito que o necessário é o respeito e compartilhando todas as verdade, constituir-se-á num consenso, pelo menos para a maior parte do grupo. Eu tenho ouvido alguns “donos de verdades absolutas”, com os seus “se” intermináveis. Criticam, criticam e criticam! Ah! “Se” o ELVIS... Ah! “Se” o Coronel... Ah! “Se” o filme... “se” a música... “se” a decoração de Graceland..., e outros infindáveis “se”. O fanELVIS mais informado, deve ter tomado conhecimento que o surgimento de ELVIS, não foi assim da noite para o dia, num mar de rosas. Sua ascensão foi sem qualquer sombra de dúvida, rápida, vertiginosa, porém, banido por determinados segmentos da sociedade e com a não aceitação por grande parte da mídia dos anos 50, com raríssimas exceções. Muitas das reportagens veiculadas, fundamentavam seus artigos, referindo-se a ELVIS como: “Fogo de palha”, “Ventania, vai passar”, “Meteoro”, “Diabo loiro”, “Tão perigoso quanto maconha...” e por ai afora. Esse tipo de assunto, realmente deve ter chateado ELVIS, que no entanto não se esmoreceu. Ele tinha sua verdade, acreditava em si próprio e seguia em frente. Ao seu redor cercou-se de outros que diziam ter o mesmo raciocínio de pensamento. Os fãs foram se aglutinando, e como base conheciam apenas o ELVIS artista, sem verdadeiramente conhecer o ELVIS homem. Publicações sérias ou não, maldosas ou bem intencionadas, tentavam ao máximo descobrir o ELVIS real. Ao meu ver, sua dedicação foi tamanha, que passado algum tempo, a assimilação da carreira com o dia a dia, não denotava mais muita diferença entre um e outro, e ele se tornou ÚNICO – o ser humano: homem e artista! Se você é feliz com o seu trabalho, se dedica de verdade, você sabe sobre o que eu estou falando, pois tanto as atividades de caráter pessoal, desenvolvida na rotina do dia a dia, e a profissional, não só para a sobrevivência, mas para a escala de valores dentro de uma sociedade, se fundem, e uma subsidia a outra. Ai então surgem os nossos/meus “se”. “Se” eu ganhasse... “Se” eu morasse... “Se” eu tivesse... etc e tal. Mas estes são os meus “se” e só eu tenho condições da dimensão de cada um, e posso justifica-los. Jamais uma outra pessoa, por mais perto, por mais envolvimento que tenha comigo ou com minhas atividades, de caráter pessoal ou profissional, estará gabaritado, para justifica-los. Eu sou um ser único, absoluto!, assim como você. O meu intimo é impenetrável, assim como o meu pensamento, com o qual aliás eu posso fazer jogos e transformando-os em palavras, até induzir! Pessoal, vamos enaltecer os valores que consideramos válidos e que nos foram legados por PRESLEY! Vamos deixar de lado, as críticas do “se”, e também as destinadas a terceiros, especialmente considerando que, cada qual tem sua própria razão. Você se considera capacitado para julgar? E você, é passível de julgamento, ou é também da escola, que só você julga, a sua pessoa e respectivamente suas ações, estão fora de qualquer suspeita! É sempre bom refletirmos, analisarmos os nossos atos, nossos olhares, nossos pensamentos, nossos desejos... Será que nos consideramos a pureza personificada? Bem, se fossemos, por certo a dignidade da sabedoria, não nos permitira julgar, resignando-nos a cuidar da própria vida. Se você não pode oferecer sua mão, seu afeto, seu conforto, sua solidariedade, siga em frente, não fique para oferecer aquilo que não deseja que aconteça a você. Voltando ao raciocínio anterior, quero enfocar sobre o comportamento de alguns sábios, que se auto denominam autoridade em qualquer assunto que envolva o nome ELVIS PRESLEY, com comentários do tipo “Graceland é cafona...”, “A indumentária de ELVIS é...”, etc e tal. Primeiramente, nem criativo estão sendo, mas sim reproduzindo pseudos nomes da imprensa, que de maneira generalizada, decepcionaram-se com ELVIS. Lógico, a previsão falhou, ELVIS não foi “fogo de palha”! Dentre as raríssimas exceções, os mais humildes, retos de coração e pensamento, continuaram na sua formação, informando com discrição e seriedade. Tive oportunidade de ler reportagens com títulos maravilhosos e destaco um “ELVIS, do zero ao infinito”. Os demais, ainda inconformados com a nefasta previsão, vendo que ELVIS permaneceu sempre no topo, não deixaram o campo de batalha, e continuam tentando denegrir tudo que vêem relacionado a ELVIS. Um poucos incultos, desconhecendo ou ignorando particularidades da história de ELVIS, e crédulos por excelência em tudo que a mídia transmite, lêem essas inverdades, absorvem e sem qualquer critério de uma melhor analise, retransmitem. A exemplo, citamos Graceland, e até a indumentária de ELVIS, cujos críticos especializados (alguns) ressoam sobre o cafonismo. A maioria destas pessoas, por certo não vivenciaram os anos 70, e a falta de conhecimento e cultura, não os permite traçar uma relação do que acontecia naquela época. Analisam sobre o prisma do presente, de hoje, e comparam algo que atendia os preceitos de uma época, numa determinada região, sob um determinado regime político, sob valores de então, ao que temos nos dia de hoje. Quanta ignorância! Se a palavra usada fosse extravagância eu admitiria, com certas reservas, mas cafonismo, NÃO! O que mais me causa estranheza, é a reação de alguns fãs. Seriam realmente fãs? Já temos críticos de sobra, com formação acadêmica e até PHD. Mas eles recebem pelo que fazem, são profissionais. As vezes o que escrevem não atendem, assim particularmente dizendo, a ética profissional, mas ter pseudos críticos no nosso meio, é no mínimo extrapolar. Nós não precisamos disto. Temos uma linha de pensamento, de trabalho a ser executado proposto pela GANG’ELVIS e com continuidade através do site ELVISTRIUNFAL e, se isto não lhe agrada, esteja certo, não precisa permanecer conosco. Vivemos democraticamente e você tem todo o direito de procurar os seus iguais. Para permanecer no nosso site, você primeiramente precisa ter ciência de que a história do ELVIS, está consolidada. Entender que o Coronel Parker foi ousado e ao mesmo tempo conservador, mas que juntos, ele e ELVIS, causaram um movimento, que transformou parte do mundo, e deste mundo que vamos estar falando. ELVIS WORLD, 03 de janeiro de 2006 - Walteir D Terciani – GANG’ELVIS |